27/10/2016
Nota de repúdio à intimidação de promotores de Justiça por policiais militaresÂ
A Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), entidade que representa promotores e procuradores de Justiça da ativa e aposentados do Estado de Goiás, vem repudiar a tentativa de intimidação a promotores de Justiça que atuaram na Operação Sexto Mandamento.Â
De acordo com notÃcia veiculada pelo jornal Diário de Goiás ontem (quarta-feira, 26), a assessoria parlamentar da PolÃcia Militar de Goiás, composta pelo tenente coronel Alessandri Rocha e 1º tenente Willian Miler protocolou representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Ministério da Justiça contra juÃzes, promotores e delegados que atuaram na Operação Sexto Mandamento, alegando que a operação “foi uma mentira para desmoralizar a PMGO, que agora é uma polÃcia desmotivada”.
É importante frisar que os diversos promotores de Justiça que atuaram em processos relativos à operação em comento sempre o fizeram em absoluta consonância com os ditames constitucionais e legais, pautados pela independência funcional garantida pela Constituição Federal.
Do mesmo modo, é no mÃnimo censurável a forma desrespeitosa como a apuração de casos tão graves, que tanto sofrimento ainda trazem a famÃlias goianas, fora tratada em tal episódio.
Ressalte-se, ainda, que o Ministério Público sempre atuou em profÃcua parceria com a PolÃcia Militar do Estado de Goiás, razão pela qual, aliás, também não compactua com o adjetivo “desmotivado” usado no texto. Por fim, vale registrar que a AGMP prestará todo o apoio que se fizer necessário aos colegas e já estuda as medidas jurÃdicas comportáveis na espécie.
Goiânia, 27 de outubro de 2016.
Diretoria da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP).Â
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